quinta-feira, 22 de novembro de 2007


Galerinha estamos na reta final! ... Caprichem, boas reflexões
Scheyla

Absolutismo

ABSOLUTISMO
Podemos definir o Absolutismo como um sistema político e
administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo
Regime (século XV ao XVIII). No final da Idade Média (séculos XIV e XV),
ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia
comercial ajudou muito nesse processo, pois interessava a ela um governo
forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio
político e financeiro aos reis que, em troca, criaram um sistema
administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a
segurança dentro de seus reinos.
Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes.
Instituía leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava
impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos.
Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em
algumas regiões.
Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e
taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco
poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência
de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer
pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.
Exemplos de alguns reis desse período:
• Henrique VIII – Dinastia Tudor: governou a Inglaterra no século
XVII.
• Elizabeth I – Dinastia Tudor: rainha da Inglaterra no século XVII.
• Luis XIV – Dinastia dos Bourbons: conhecido como Rei Sol, governou a
França entre 1643 e 1715.
• Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.
Teóricos do Absolutismo
Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até
mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus.
Seguem alguns exemplos:
• Jacques Bossuet: para esse filósofo francês, o rei era o
representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam
obedecer a ele, sem contestar suas atitudes.
• Nicolau Maquiavel: escreveu um livro, "O Príncipe", no qual
defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias desse livro, o
governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para
conseguir a ordem. Segundo o pensador, o rei poderia usar até
mesmo a violência para atingir seus objetivos. É desse teórico a
famosa frase: "Os fins justificam os meios."
• Thomas Hobbes: esse pensador inglês, autor do livro "O Leviatã",
defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e,
portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder
ao Estado todos os poderes.

Reforma Protestante

A REFORMA PROTESTANTE
• Definição: movimento religioso que rompeu com a autoridade da
Igreja Católica, dando origem a novas religiões cristãs;
• Quando: a partir do século XVI;
• Onde: o movimento reformista teve mais força na ALEMANHA,
SUIÇA e INGLATERRA;
• Antecedentes/Causas:
– Corrupção do clero e afastamento de seus membros das
concepções originais do Cristianismo (humildade,
fraternidade, caridade).
- Venda de indulgências.
- Venda de relíquias sagradas.
- Venda de cargos no clero.
- Fortalecimento da burguesia X condenação do lucro pela
Igreja.
– Fortalecimento das monarquias nacionais X poder clerical +
abundância de terras da Igreja.
– Renascimento cultural (questionamento de alguns valores
tipicamente medievais).
– Leitura e interpretação da Bíblia restrita aos membros do clero
(Bíblia só em latim).
– John Wycliffe (ING) e Jan Huss (TCH) – precursores.
• O Luteranismo - ALE:
– Martinho Lutero (monge agostiniano) critica costumes clericais
(luxo, corrupção...).
– 1517 – divulga as 95 teses contrárias aos atos ou dogmas da
Igreja (Wittemberg).
– É excomungado e condenado à morte – protegido em castelo de
nobre alemão.
– Princípios básicos do luteranismo: salvação pela fé, tradução,
leitura e livre interpretação da Bíblia, eliminação de santos e
imagens, fim do celibato para sacerdotes, não seguimento da
autoridade papal, 2 sacramentos (batismo e eucaristia),
submissão da Igreja ao Estado.
– Apoio dos nobres (interessados em terras da Igreja).
– Apoio de camponeses (também interessados em terras e no fim
dos impostos feudais) – sem reconhecimento de Lutero.
– Guerra civil: NOBRES* (Lutero – apoio ao massacre de
camponeses) X CAMPONESES (Thomas Münzer – Anabatistas).
– Imperador (Carlos V) apóia o papa (ALEMANHA dividida entre
católicos e luteranos).
– Após a derrota de Carlos V, assume Fernando I – é assinada
a PAZ DE AUGSBURGO (1555): cada governante (príncipe –
nobre) escolhe a religião dos súditos.
ALEMANHA – luterana; ÀUSTRIA – católica .
• O Calvinismo – SUÍÇA:
– Ulrich Zwinglio (precursor).
– João Calvino (francês influenciado por Lutero, radicado na
Suíça).
– Teoria da Predestinação Absoluta (trabalho, pureza, cumprimento
de deveres e progresso econômico = sinais divinos).
– Apoio da burguesia.
– Crescimento do capitalismo (valorização do trabalho e da
poupança).
– Na INGLATERRA = Puritanos, na FRANÇA = Huguenotes, na
ESCÓCIA = Presbiterianos.
• O Anglicanismo - INGLATERRA:
– Atrito entre o rei da Inglaterra e o papa.
– Henrique VIII* (INGLATERRA) X Clemente VII (Papa).
– Negação do papa para o rei conseguir anulação de seu casamento
com Catarina de Aragão para casar-se com Ana Bolena.
– Interesse do rei em terras eclesiásticas.
– Ato de Supremacia: Rei = chefe da Igreja na INGLATERRA.
– Terras da Igreja confiscadas e vendidas aos nobres
(fortalecimento político do rei). Culto e hierarquia semelhantes ao
catolicismo. Autoridade do papa não é aceita e latim é abolido
dos cultos. Fusão de elementos católicos com elementos
calvinistas.
• A Contra Reforma ou Reforma Católica:
– Medidas da Igreja Católica para conter o avanço protestante na
Europa .O Concílio de Trento (1545 – 63): reafirmação dos
dogmas do Catolicismo, criação de seminários e do catecismo,
criação do INDEX, reativação dos Tribunais do Santo Ofício.
– Companhia de Jesus (Inácio de Loyola - ESPANHA): ordem dos
jesuítas, busca de novos fiéis (América), educação e catequese.
– Tribunais do Santo Ofício ou da Santa Inquisição: tribunais
religiosos que julgavam e condenavam “hereges” ou “infiéis” (não
católicos) com extrema violência. Atuaram principalmente na
ESPANHA, PORTUGAL e ITÁLIA.

Mercantilismo e Expansão Marítima e Comercial

O MERCANTILISMO:
• Definição: conjunto de práticas econômicas dos Estados Absolutistas.
• Quando: aproximadamente entre os séculos XV e XVIII.
• Onde: vários países da Europa, principalmente PORTUGAL, ESPANHA, FRANÇA e
INGLATERRA.
• Característica básica e fundamental: intervenção do Estado na economia.
ESTADO ABSOLUTISTA: apóia os negócios burgueses e sustenta a nobreza.
MERCANTILISMO:
• Objetivos:
– Metalismo: entesouramento de metais preciosos.
– Fortalecimento do poder real.
• Meios:
– Protecionismo.
– Colonialismo.
– Pirataria.
– Balança comercial favorável.
• Características do mercantilismo na Europa:
– ESPANHA – Bulionismo (estocagem de ouro e prata).
– FRANÇA – Colbertismo: limitação de importações e desenvolvimento de manufaturas de
artigos de luxo e criação de companhias de comércio. Devido ao estímulo da indústria,
também ficou conhecido como industrialismo.
– INGLATERRA – Adoção de tarifas protecionistas, desenvolvimento da frota naval e da
marinha mercante para o comércio externo, desenvolvimento das manufaturas. Política
conhecida como comercialista e posteriormente industrialista.
AS GRANDES NAVEGAÇÕES OU EXPANSÃO MARÍTIMA
• Definição: período em que as nações européias iniciaram um processo de exploração e
conquistas em novos territórios, que ampliou o mundo até então conhecido.
• Quando: aproximadamente entre os séculos XV e XVI.
• Causas:
– busca de especiarias nas Índias;
– busca de metais preciosos;
– tentativa de romper o monopólio comercial das cidades italianas;
– expansão da fé cristã (justificativa);
– fortalecimento das monarquias nacionais e desenvolvimento da política mercantilista;
– Renascimento cultural;
– surgimento de novos aparelhos para a navegação (bússola, astrolábio, caravela,
desenvolvimento da cartografia...);
– alívio de tensões sociais (secundário);
– guerras para ocupar e prestigiar nobres (secundário).
• Pioneirismo português:
– centralização prematura;
– burguesia mercantil atuante;
– posição geográfica estrategicamente favorável;
– Escola de Sagres (secundário);
• As principais viagens:
– 1415: Ceuta (PORTUGAL);
– 1488: Cabo da Boa Esperança - Bartolomeu Dias (PORTUGAL);
– 1492: América – Cristóvão Colombo (ESPANHA);
– 1498: Índias (via África) – Vasco da Gama (PORTUGAL);
– 1500: Brasil – Pedro Álvares Cabral (PORTUGAL);
– 1519: Circunavegação – Fernão de Magalhães (ESPANHA);
• Disputa entre PORTUGAL e ESPANHA pelas novas terras:
– Bula Intercoetera (1493): 100 léguas a partir de Cabo Verde. Terras no lado Ocidental
pertenceriam a Espanha. Terras no lado Oriental pertenceriam a Portugal.
– Tratado de Tordesilhas (1494): 370 léguas a partir de Cabo Verde. Terras no lado
Ocidental pertenceriam à Espanha. Terras no lado Oriental pertenceriam a Portugal. Esse
tratado substituiu o anterior.
• Conseqüências das navegações:
– deslocamento do eixo econômico do Mar Mediterrâneo para o Oceano Atlântico (Oriente
para Ocidente);
– ampliação do comércio (em escala mundial);
– fortalecimento das monarquias européias;
– desenvolvimento técnico e científico.

domingo, 9 de setembro de 2007

Uma Reflexão


"Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para entro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; — e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior aquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. "Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração." Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma..."
Boa Prova a Todos!
Beijokas e Pipokas Scheyla

O Conhecimento Científico

Começa a criar raízes no século XVI, onde ocorre o desenvolvimento de vários ramos da ciência. A contribuição do renascimento foi o aprimoramento da observação e da experimentação. Com isso as práticas cientistas avançaram.

Os destaques do renascimento científico foram para Leonardo da Vinci e Nicolau Copérnico. Da Vinci, como já mencionado teve habilidades em muitos campos da ciência e com isso inventou muitos instrumentos , inclusive bélicos, em outros casos ele aprimorou mecanismos.

Copérnico deu sua contribuição no aumento no conhecimento da matemática,mecânica e astronomia. Criou a teoria heliocêntrica, onde afirmava que a terra gira em torno do sol , indo contra a idéia medieval , que o Sol era centro do universo.

As ciências naturais também progrediram.

Na medicina, Miguel de Servet, e William Harvey, descobriram o funcionamento da circulação sanguínea. Ambroise Paré , defendeu a ligação das artérias, em vez da tradicional cauterização para estancar hemorragias, e André Vesálio , o “pai da anatomia” que publicou o primeiro livro sobre a anatomia humana.

O renascimento tirou da igreja o poder e o direito de dar explicações sobre a criação e a vida. A experimentação era então o meio vigente para achar respostas e entender a realidade. Mesmo tendo a contra- reforma, esta não pode mais conter o avanço da ciência.


* Em Resumo:

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar).Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.
Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

Boas reflexões ... beijinhos Históricos e até quarta-feira!

Scheyla

Mecenato


Os burgueses que haviam conquistado suas riquezas com a exploração do comércio e das atividades bancárias, os nobres que ainda conservavam fortuna ou os reis praticavam o mecenato. Tratava-se da ajuda financeira a artistas e intelectuais para que esses pudessem desenvolver seus trabalhos sem a necessidade de realizar outra tarefa que garantisse sua subsistência. O mecenas era, em geral, um adepto da nova forma de pensar e um apreciador das artes, mas muitos mecenas queriam apenas ganhar prestígio social.
A impressão de livros a partir da invenção de Gutenberg

Na Europa, durante a Idade Média, os livros eram co­piados à mão. O trabalho dos copistas era lento e a qualidade não era boa. Em 1450, o alemão Johannes Gutenberg criou a impressão mecânica, utilizando tipos móveis de metal. A nova técnica tornou inúmeras vezes mais veloz a reprodução de livros. A invenção de Gutenberg permitiu atender à crescente demanda por conhecimento. Mas não devemos nos iludir: o livro não se tornou popular, ao contrário, era ainda muito caro, inacessível para as camadas pobres da população.

Um movimento elitista

Esta é uma das questões fundamentais na análise do Renascimento: o seu caráter elitista. Tratou-se de um movimento intelectual e artístico cujas obras estavam ao alcance apenas de pessoas muito ricas. As pessoas que podiam se dedicar somente a estudar grego e latim ou a aprender técnicas de pintura não trabalhavam. Ou eram muito ricas ou eram financiadas por alguém muito rico.
O estudo pressupunha que a pessoa fosse alfabetizada, pré-requisito também inacessível à população pobre. Possivelmente, uma grande parcela da população que foi contemporânea dos renascentistas jamais tenha tocado na capa de um livro.

Arte e Literatura Renascentista

A Escola de Atenas, de Rafael, pintura feita entre 1509 e 1511. (Sanza della Segnatura, Vaticano)



• Rafael (1483-1520). Raffaello Sanzio, ou simplesmente Rafael como ficou conhecido, era pintor e arquíteto. Dedicou-se a pintar imagens sacras, as quais A Virgem com o Menino é uma das mais bonitas, e também figuras femininas. Sua obra mais grandiosa e que expressa seu envolvimento com o pensamento renascentista é a Escola de Atenas. Rafael também era italiano.

LITERATURA


• Dante Alighieri (1265-1321). O italiano Dante é considerado pré-renascentista. Sua obra mais importante, A Divina Comédia, é considerada o ponto mais alto atingi­do pela poesia italiana.

obra Divina Comédia - Literatura de Danri Alighieri
• Giovanni Boccaccio (1313-1375). O florentino Boccaccio era escritor e poeta, e seu texto mais conhecido é O Decameron.

• François Rabelais (1494-1553). O renascentista francês tornou-se conhecido por dois textos, Gargantua e Pantagruel, onde satiriza o comportamento do clero e os dogmas católicos.


• Luís de Camões (1524-1580). A obra mais conhecida do poeta português é Os Lusíadas, um poema épico que narra o heroísmo português na gIaI1de aventura que foi a Expansão Marítima.


Miguel de Cervantes (1547 1616). () espanhol Cervantes escreveu Dom Quixote. unia verdadeira obra-prima literária e histórica que narra de forma sensível a impossibilidade de manter os valores medievais no mundo burguês em formação, assim como aponta o equívoco histórico da nobreza espanhola que. ao modelo de Quixote. tem a mente povoada de fantasias medievais e não desperta para a realidade dos novos tempos.



• William Shakespeare (1564-1616). O mais importante dramaturgo inglês. Seus textos mais conhecidos são Romeu e Julieta, Hamlet, A Megera Domada, Henrique V, Otelo, Rei Lear e Macheth.

Galeraaaaaaaaa ... agora que vocês já tiveram um primeiro contato com os principais artistas do Renascimento faremos uma reflexão sobre as camadas sociais envolvidas nessas produções ...
Beijos Históricos e bias reflexões Scheyla

Artistas e suas Obras - Renascimento

A tela Primavera, de Sandro Botticelli, de cerca de 1478 (Galeria degli Uffizi, Florença)

• Sandro Botticcili (1444 – 1510) A arte do florentino Botticelli é inegavelmente muito bonita. Os principais temas de sua obre foram as cenas religiosas e as cenas mitológicas. Suas criações mais conhecidas são aquelas que retratam temas da Mitologia, como Nascimento de Vênus e Primavera. Uma de suas imagens sacras. Madona da Magnificat, é uma das mais suaves e belas representações da Virgem com o Menino.




A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, pintura feita entre 1495 e 1498 (Santa Maria delle Grazie, Milão


Leonardo da Vinci (1452-IS 19). Sua inspiração artística foi notável. Assim como nas ciências, o italiano Leonardo foi versátil também nas artes. Era um bom es­cultor, desenhista e pintor genial. Foi o artista que introduziu na pintura o contraste claro/escuro, isto é, o jogo entre as partes claras e as sombras. Suas obras mais conhecidas são as telas A Ultima Ceia, Mona Lisa (ou La Gioconda) e a Virgem dos Rochedos.






Escultura Pietà, de Michelangelo, esculpida entre 1497 e 1500 (Basílica de São Pedro, Roma)



• Michelangelo Buonarroti (1475- 1564). Também conhecido como Miguel Ângelo. O artista viveu a maior parte de sua vida em Roma e recebeu de seus contemporâneos o título de divino. O que conhecemos de seus trabalhos permite perceber que o título é merecido. Suas esculturas traduzem movimento e sentimento, como se o artista, ao moldar a pedra, lhe desse alma. Como pintor, Michelangelo também foi brilhante. Suas obras mais conhecidas são as esculturas Pietá, Moisés e David e as muitas pinturas que compõem o teto da Capela Sistina.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Arte Renascentista


Boa Tarde Galerinha!
Fiquem atentos as atualizações, ao longo do final de semana estarei deixando dicas para a resolução das Avaliações ....
Beijo todos com carinho! Bom Feriadão
Scheyla

Características - Renascimento Cultural

O Renascimento significou uma nova arte, o advento do pensamento científico e uma nova literatura. Nelas estão presentes as seguintes características:
  • Antropocentrismo (o homem no centro): valorização do homem como ser racional. Para os renascentistas o homem era visto como a mais bela e perfeita obra da natureza. Tem capacidade criadora e pode explicar os fenômenos à sua volta.
  • Otimismo: os renascentistas acreditavam no progresso e na capacidade do homem de resolver problemas. Por essa razão apreciavam a beleza do mundo e tentavam captá-la em suas obras de arte.
  • Racionalismo: tentativa de descobrir pela observação e pela experiência as leis que governam o mundo. A razão humana é a base do conhecimento. Isto se contrapunha ao conhecimento baseado na autoridade, na tradição e na inspiração de origem divina que marcou a cultura medieval.
  • Humanismo: o humanista era o indivíduo que traduzia e estudava os textos antigos, principalmente gregos e romanos. Foi dessa inspiração clássica que nasceu a valorização do ser humano. Uma das características desses humanistas era a não especialização. Seus conhecimentos eram abrangentes.
  • Hedonismo: valorização dos prazeres sensoriais. Esta visão se opunha à idéia medieval de associar o pecado aos bens e prazeres materiais.
  • Individualismo: a afirmação do artista como criador individual da obra de arte se deu no Renascimento. O artista renascentista assinava suas obras.
  • Inspiração na antiguidade clássica: os artistas renascentistas procuraram imitar a estética dos antigos gregos e romanos. O próprio termo Renascimento foi cunhado pelos contemporâneos do movimento, que pretendiam estar fazendo re­nascer aquela cultura, desaparecida durante a “Idade das Trevas” (Média).

Antecedentes - Renascimento Cultural

Como já sabemos o período que antecede a intensificação do comércio e da produção artesanal resultou no desenvolvimento das cidades, no surgimento de uma nova classe social a burguesia e na posterior formação das monarquias nacionais. Estas transformações vieram acompanhadas de uma nova visão de mundo, que se manifestou na arte e na cultura de maneira de geral.
  • A cultura medieval era sobretudo caracterizada religiosidade. A Igreja Católica, como vimos, controlava as manifestações culturais e dava uma interpretação religiosa para os fenômenos da natureza, da sociedade e da economia. A esta cultura deu-se o nome de teocêntrica (Deus no centro). A miséria, as tempestades, as pragas, as enchentes, as doenças e as más colheitas eram vistas como castigos de Deus. Assim como a riqueza, a saúde, as boas colheitas, o tempo bom, a fortuna eram bênçãos divinas. A própria posição que o indivíduo ocupava na sociedade (nobre, clérigo ou servo) tinha uma explicação religiosa.
  • A arte medieval, feita normalmente no interior das Igrejas, espelhava esta mentalidade. Pinturas e esculturas não tinham preocupações estéticas e sim pedagógicas: mostrar a miséria do mundo e a grandiosidade de Deus. As figuras eram rústicas, desproporcionais e acanhadas. Os quadros não tinham perspectiva. Como as obras de arte eram de autoria coletiva, o artista medieval é anônimo.
  • A literatura medieval era composta de textos teológicos, biografias de santos e histórias de cavalaria. Isto refletia o domínio da Igreja e da nobreza sobre a sociedade.
    Essa visão de mundo não combinava com a experiência burguesa. Essa nova classe devia a sua posição social e econômica ao seu próprio esforço e não à vontade divina, como o nobre. O sucesso nos negócios dependia da observação, do raciocínio e do cálculo. Características que se opunham às explicações sobrenaturais, próprias da mentalidade medieval. Por outro lado, era uma classe social em ascensão, portanto otimista. Sua concepção de mundo era mais materialista. Queria usufruir na terra o resultado de seus esforços. E também claro que o comerciante burguês era essencialmente individualista. Quase sempre, o seu lucro implicava que outros tivessem prejuízo. A visão de mundo da burguesia estará sintonizada com a renovação cultural ocorrida nos fins da Idade Média e no começo da Idade Moderna. A essa renovação denominamos Renascimento.

domingo, 2 de setembro de 2007

RENASCIMENTO CULTURAL

Atenção "minhas Mentes Ávidas do amanhã" fiquem espertos que logo publicarei nossas reflexões sobre o Movimento Renascentista e para quem não conhecia a figura acima ilustra o Homem Vitruviano, símbolo do antropocentrismo.

Beijinhos Históricos Scheyla

Revisão - SIMULADO!

Continuando a minha insana insistência, é necessário compreender as configurações históricas de constituição do Oriente Médio, pois é fundamental observar o mundo ao qual estamos inseridos, sendo assim, sabemos que ao longo da história a Região do Oriente Médio foi e continua sendo um território disputadíssimo.
  • Para entendermos esses conflitos é preciso saber algumas caracerísticas constitutivas básicas como:
  1. Diferenciar as duas civilizações presentes na região do Oriente Médio anterior à Formação do Império Turco Otomano;
  • Assim, com relação ao Império Bizantino ao longo de sua extensa história (330-1453), o Império Bizantino foi aos poucos mesclando suas raízes latinas com os elementos greco-orientais há muito enraizados naqueles territórios, e foi sob o Governo de Justiano, que o Império conheceu seu apogeu e, sua decadência.
  • E ainda sob a Égide de Justiniano, e sua consequente Expansão pelo Ocidente, que os pilares fundamentais da Igreja Católica entraram em crise, estabelecendo-se então, a divisão da lógica universal Cristã, no Conhecido Cisma do Oriente - Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Ortodoxa Cristã.
  • Sendo a Catedral de Santa Sofia o símbolo máximo do cristianismo ortodoxo, sua arquitetura serviu para contemplar o desenvolvimento das artes no Império Bizantino, reconhecido através da fusão dos elementos Greco-Romanos com os Orientais, caracterizando assim uma arte Greco-Oriental.

2. Beleza?! Mas aqui vem aquela famosa pergunta: Como elementos culturais Greco-Romanos se caracterizaram em elemento latino?! E como chegaram até o Oriente Médio?! E ainda, Por quê é necessário compreender essas questões em Relação ao Renascimento Cultural?!

  • Reflexões levantadas em aula, de certa forma já respoderam a esses questinamentos, mas mesmo assim, gostaria de relembrá-los de um Evento que marca essa troca cultural entre o Ocidente e o Oriente.
2.1 - CRUZADAS: Chamamos de Cruzadas a uma série de expedições cristãs empreendidas contra os muçulmanos, no Oriente Médio. Elas tiveram início em 1095, quando o papa Urbano II anunciou uma expedição a Jerusalém, contra os muçulmanos, com a finalidade de libertar o Santo Sepulcro - o túmulo de Cristo.
  • Em Resumo:

- De 637 até meados do século XI, a Palestina, foi governada pelos muçulmanos, chamados sarracenos ou árabes. Eram permitidas as peregrinações dos cristãos a Jerusalém e aos lugares sagrados.

- Em 1071, a região foi dominada pelos turcos, que massacraram e escravizaram peregrinos.

- Em 1095 o Papa instituiu as Cruzadas e, incitados por Pedro, o Eremita, milhares de camponeses seguiram para a Terra Santa. Contudo, outro exército de 300 mil soldados, sob o comando de príncipes franceses dirigidos por Godofredo de Bulhão, e denominados cruzados porque usavam a insígnia da Cruz, tomaram Jerusalém e criaram ali um reino cristão.

- Em seguida, os muçulmanos reconquistaram parte da região e, depois de falhar uma outra Cruzada, que tentara capturar Damasco, Saladino, o sultão do Egito, expulsou os cristãos de Jerusalém (1187).

- Nova expedição, chefiada pelo imperador da Alemanha e depois por Filipe, rei da França, e Ricardo, Coração de Leão, tomou Acre, mas são conseguiu atingir Jerusalém. Ricardo naufragou e foi aprisionado na Áustria.

- Houve muitas outras Cruzadas, inclusive a das Crianças, no decurso da qual 50 mil meninos morreram ou foram vendidos como escravos antes de chegarem a Jerusalém. Embora não tivessem sido bem sucedidas, as Cruzadas incrementaram o comércio e introduziram novas idéias na Europa, pois os sarracenos eram profundos conhecedores de Matemática, Medicina e Astronomia.

  • OBS: As Cruzadas contribuíram para o renasci­mento do Mediterrâneo como via marítima, utilizada para dar vigor às atividades comerciais das cidades costeiras da Itália, graças aos transportes para o Oriente.Os que pertenciam às Cruzadas e costuravam sobre sua vesti­menta uma cruz de pa­no como sinal de voto de peregrinação a Jerusalém, beneficiavam-se da proteção especial da Igreja em relação a seus bens e a sua pessoa.
3. Já que As Cruzadas possibilitam uma discussão religiosa e em consequencia cultural, gostaria de lembrá-los da relação do Islã com o Orientem Médio, e sobretudo com o Império Árabe.
  • Em Resumo:
- O Islã, criado a partir da pregação religiosa de Maomé no início do século VII, adquiriu claro significado político com a hégira, migração de Maomé e seguidores de Meca para Medina. As relações do Islã com outras religiões e com o Ocidente foram marcadas pela expansão territorial e militar do islamismo da qual a conquista da península ibérica é um exemplo, uma vez que os princípios islâmicos pregam a necessária difusão de suas crenças.
4. Assim, como já compreendemos que essas relações religiosas e sociais estabalecidas a partir das Cruzadas inauguraram um novo momento na Europa Central, que apresenta como principais caracteristicas o Renascimento das Cidades, o ressurgimento do Comércio, o inicio de uma prática econômica capitalista, produziram também condições sociais excludentes quando relacionadas com as condições cotidianas presente ao final da Idade Média, podemos citar: A Peste Negra; as Revoltas Camponesas; Grande Fome.
  • Os fatores que desencadearam a grande crise do século XIV foram vários, dentre os quais devemos destacar aqueles que, na opinião de muitos historiadores, compõem a chamada "triologia" da crise feudal: a fome, a peste e as guerras.
  1. Em relação à fome, é preciso ressaltar que a estagnação das técnicas agrícolas somada ao crescimento demográfico gerou um desequilíbrio entre a produção e o consumo. A falta de alimentos fez com que o solo fosse mais utilizado, comprometendo ainda mais sua produtividade e agravando a escassez de alimentos. Ou seja, em virtude do uso constante, a terra perde sua qualidade, causando o empobrecimento cada vez maior da atividade agrícola. A esse quadro de saturação da economia agrícola, alguns historiadores acrescem fatores de natureza geográfica para apontar as razões que desencadearam a grande fome do século XIV. Acredita-se que, nesse período, houve uma repentina mudança no clima europeu, que o tornou mais úmido e frio, dificultando o trabalho e a produção agrícola. Além desses aspectos, o historiador Phillippe Wolf acrescenta ainda que: “O problema de subsistência na Europa é explicado pelas más condições de armazenagem que provocavam perdas consideráveis, por apodrecimento do trigo, por extensão de diversas doenças que o tornavam impróprio ao consumo e, finalmente, pelos hábitos alimentares demasiado uniformes (o milho, por exemplo, ainda não era conhecido, nem tampouco a batata, que mais tarde terão um papel importante na alimentação). Uma colheita fraca bastava para ameaçar o equilíbrio entre a oferta e a procura; duas seguidas inevitavelmente provocavam a fome".
  1. Em Relação Peste Negra: Um dos maiores erros na história é tentar analisar um determinado fenômeno com os olhos do presente. Na imensa maioria das vezes, só conseguiremos compreender um determinado fato através de uma análise que leve em consideração todo o conjunto de aspectos que caracterizam a época em que o mesmo aconteceu. Devemos olhar para o passado com os olhos dos homens de seu tempo. O homem medieval via a peste como um castigo divino. Entretanto, se analisarmos todos os dados referentes à habitação, higiene, alimentação e saúde, veremos que o caráter pandêmico da praga derivou da precariedade de todos estes aspectos, e de sua homogeneidade mais ou menos acentuada em todo o território europeu. A "morte negra" provavelmente não teria ocorrido se as condições de moradia ou higiene fossem outras, pelo menos não na extensão que ocorreu. Durante o apogeu do Império Romano, havia cidades muito maiores, mas as condições de habitação e saúde eram muito superiores. A peste foi um fenômeno característico de um mundo em mutação. Foi o alto preço pago por um continente que começava a se abrir para o resto do mundo através do aumento das relações comerciais, mas que ainda vivia em um ambiente concebido para uma vida isolada e auto-suficiente. Sob este aspecto, a praga teve um lado positivo, ao obrigar o homem ocidental a mudar a sua forma de se relacionar com o meio ambiente, ensinado-o o valor do planejamento urbano e da higiene, além de expor a fragilidade da ciência médica medieval.
  1. Em Relação as Revoltas Camponesas: Dentre os movimentos de maior repercussão, devemos destacar a sublevação camponesa de Wat Tyler (Inglaterra - 1381). A grande rebelião teve sua origem a partir de um pequeno protesto contra a cobrança de impostos, mas logo se converteu em uma grande campanha contra os senhores feudais. A cobrança de impostos junto aos camponeses, na Inglaterra desse período, tornou-se realmente insustentável. Com a grande epidemia da Peste Negra, o lucro dos aristocratas diminuiu. Por essa razão, começaram a exigir mais dos camponeses sobreviventes, inclusive aumentando o pagamento de impostos.
    Milhares de camponeses se rebelaram, invadindo os castelos, roubando bens e queimando documentos nos quais estavam registrados seus encargos. Entretanto, o movimento camponês de Wat Tyler não teve destino muito diferente do das outras manifestações populares ocorridas nesse período. Ou seja, seus adeptos sofreram violenta repressão, e seus líderes foram executados pelos poderosos exércitos organizados pelos senhores feudais.
  • Enfim, de alguma forma fizemos uma passagem superficial pela Idade Média ... Boas Reflexões a Todos ... Beijos Históricos Scheyla

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Galeraaaaaaaa ....
Chega de Moleza, Vamos estudar, atenção para as datas ...
Não esquecem do Simulado dia 10!
Beijinhos a todos Scheyla

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente. Que a escola, ela mesma, seja um fragmento do futuro..."
Rubem Alves

domingo, 12 de agosto de 2007


sábado, 4 de agosto de 2007

Revisão ....

Bom dia mentes ávidas do amanhã, gostaria de lembrá-los da nossa avaliação do dia 08/08/2007, os conteúdos estão nos capítulos 13 e 14 do Livro, contudo me encarreguei de fazer uma revisão para que a fixação dos conteúdos seja mais eficiente ...
Então sejam bem vindos ao complexo Mundo Medieval ...
Sabemos que para compreender os processos expansionista que marcam a história do Reino Franco, do Império Bizantino e do Império Árabe, faz-se necessário retomarmos à Queda do Império Romano, nesse contexto é que podemos entender a constituíção das Lógicas Medievais, sendo uma Ocidental com suas características peculiares e a Orientais com suas especificidades.
  • Sobre a Queda do Império Romano podemos afirmar que o principal elemento de colapso desse sistema se originou com a Invasão dos povos Bárbaros a partir do século IV d.C, reforçando o regime de colonato que acabou por se transformar no feudalismo.
1. Para estabelecer as relações entre as invasões bárbaras e o surgimento do feudalismo, é necessário partir das informações que estão inseridas nesse processo histórico. Nesse sentido, podemos mencionar, por exemplo, o êxodo urbano e a ruralização da sociedade, a descentralização e a fragmentação do poder político, o fortalecimento dos laços de dependência pessoal ou a privatização da defesa militar como traços da sociedade feudal que se relacionam com as invasões da Alta Idade Média.
2. Mas a Invasão dos Bárbaros carcaterizou o fim das construções culturais, políticas e sociais Romanas?! Será que podemos afirmar que não ocorreram permanencias?! Ou ainda, como ficaram as instituções romanas?! Para respondermos esses questionamentos é preciso a percepção do feudalismo como um processo histórico, na medida em que a questão enfatiza o que permanece do Império Romano com relação a formação do sistema feudal na Europa medieval. Assim, as instituições do período romano que contribuíram para a formação do feudalismo, temos como exemplos: as vilas (grandes propriedades rurais auto-suficientes), o
colonato (sistema de trabalho que criava uma relação de dependência entre um trabalhador e um senhor de terras), a Igreja (responsável pela preservação e transmissão de parte da cultura romana aos novos reinos germânicos).

Os apontamentos acima já são nossos velhos conhecidos. Ok?! Contudo, é necessário estabelecer relações com a Alta Idade Média pois a história não se comporta de forma fragmentanda, mas é elaborada dentro de parâmetros processuais que enfatizam as continuidades e as rupturas, nessa perspectiva já podemos elencar as principais configurações da Baixa Idade Média.

  • Sobre as Cruzadas

1. As Cruzadas são tradicionalmente definidas como expedições de caráter "militar" organizadas pela Igreja, para combaterem os inimigos do cristianismo e libertarem a Terra Santa (Jerusalém) das mãos desses infiéis. O movimento estendeu-se desde os fins do século XI até meados do século XIII.

Partindo da afirmativa acima a compreensão dos olhares divergentes sobre a Terra Santa e sobre os Infiéis, sendo eles "do lado" Ocidental como do Oriental, assim podemos indentificar a lógica cultural do movimento Cruzadista. Uma das principais acusações feitas pelos Árabes aos Cristãos, e dos Cristãos para os Árabes estavam alicersadas nos mesmos princípios, ou seja, acusavam uns aos outros da mesma coisa, bárbaros fanáticos e assassinos, cada um baseado no seu mundo.

2. O Movimento Cruzadista foi carcterizado como um fracasso militar, contudo apresentou elementos de transformações na sociedade medieval Ocidental, pois contribuiu para a reabertura do comércio entre o Ocidente e o Oriente, que permitiu o Ressurgimento das Cidades e do Comérico, promovendo o retorno da moeda como elemento de troca comercial, caracterizando o início do sistema Capitalista.
3. Sabemos que a Península Ibérica sofreu por vários séculos sucessivas invasões, primeiro dos Mouros e depois dos Turcos até cuminar nas Guerras de Reconquistas.

a - Lembrando da defesa feudal, podemos remontar à organização da Nobreza de Cavalaria que na Espanha desempenhou um papel peculiar, atuando na retomada do territórios, no qual os cavaleiros tiveram importante atuação: a Guerra de Reconquista. O episódio também poderia ser denominado de forma mais ampla a partir das expressões: a luta contra os
mouros; a luta contra os árabes; ou ainda, as Cruzadas.
b - Após as sucessivas invasões e lutas de reconquistas a Espanha iniciou um processo de transformações que foi marcado pelo fortalecimento dos Estado Nacionais, a decadência dos Cavaleiros feudais, que foram substituito pelo Exército Real, na vida econômica podemos citar o desenvolvimento do comércio, das cidades e da burguesia mercantil, a expansão ultramarina a transição do feudalismo para o capitalismo, ou decadência da nobreza feudal; o arrefecimento do poder da Igreja.
  • Sobre as Cidades Medievais

1. O mundo medieval enfrentou o desafio de fundir a cultura dos invasores bárbaros com a herança clássica dos romanos e com os ensinamentos da religião cristã. As cidades medievais tinham origem variada e caracteristicamente consistiam de um amontoado de edifícios num labirinto de ruas estreitas, construídos aleatoriamente, sem planejamento deliberado. Umas se desenvolveram de antigas colônias romanas, outras se ergueram nos vaus de rios ou em importantes rotas comerciais. Outras floresceram em torno de sés episcopais fortificadas, ou de castelos de senhores feudais, poderosos o suficiente para protegê-las contra inimigos.

2. Organização política e Social da Cidade Medieval

a - Na lógica Cidade/Comércio e surgimento da camada social conhecida com Burguesia, houve a necessidade da criação de uma organização que fiscaliza-se o comércio, essa organização com nome de Corporações de Ofício, que tinha como objetivos: Típico das cidades medievais, as corporações de ofício (associações, grêmios que reuniam profissionais artesãos de um mesmo ofício, tendo como principal objetivo, monopolizar a produção, evitando a concorrência). Entre outros objetivos das corporações de ofício: determina a quantidade da produção e regulamentar preços e salários (começa a dar lugar a relações capitalistas de produção). Fiscalizavam a qualidade dos produtos, guardavam os segredos da profissão. Prestavam uma assistência social aos seus membros. (velhos, inválidos, viúvas e filhos). Colaboravam com a Igreja nos momentos de festas.

b - Entre as organizações das cidades medievais podemos ainda citar as Guildas e a Liga Hanseática, que tinham como objetivo atender as necessidade de uma nova estrutura econômica nascente na Europa.

Liga Hanseática: União comercial de cidades do norte da Alemanha e do Báltico, que visava
a segurança e a expansão do comércio, nasceu a partir da reabertura do comércio com o Oriente, o desenvolvimento dos burgos e do sistema monetário (base do sistema capitalista).
“Liga Hanseática”, título da mais importante corporação de mercadores da Idade Média, corporação que associou cidades da Alemanha e do mar Báltico. Apesar de sua singularidade, essa denominação é invariavelmente mencionada nos textos didáticos quando exemplificam as corporações de mercadores medievais e explicitam a trajetória do renascimento comercial e urbano europeu, assim como a formação das monarquias nacionais e do capitalismo.O significado dessa expressão (uma união de cidades comerciais visando a segurança e expansão do comércio existente entre elas).

Relembrando os aspectos da Baixa Idade Média são caracteristas de trasnformações: o renascimento comercial e urbano europeu, dentro desse conteúdo, a formação dos burgos e da burguesia mercantil; a expansão das feiras, das rotas comerciais, das guildas e das corporações de ofício; e a decadência do sistema feudal, o fim das invasões bárbaras; as Cruzadas; as transformações internas do feudalismo; a implantação de novas técnicas agrícolas; a fuga dos servos para as cidades e o crescimento demográfico, são elemento que legitimam, ou ainda justificam o Renascimento Urbano a partir do século XI.

c - A partir do ano mil, ocorreu um intenso desenvolvimento urbano na Europa Ocidental, assim, a organização do espaço urbano na Baixa Idade Média, carcterizam-se, sobretudo, por centros econômicos onde se desenvolveram a especialização de funções e a divisão social do trabalho. Tendo como atividades principais o artesanato e o comércio.

d - Cidade como sinônimo de Liberdade

O conceito de Liberdade é em si, uma relação complexa de entendimento que só faz sentido a partir da contrução de um contexto histórico ao qual está inserido. Assim, para pensarmos as Cidades Medievais como um símbolo de liberdade, é necessário refletir sobre as condições das sociedades feudais, ou seja, de seu período de ruralização, ao qual estava circunscrito de obrigações da relação feudo-vassálica (Corvéia, Banalidade, Censo, Mão-morta, etc.), nesse sentido podemos afirmar que a relação de Liberdade das cidades medievais está liga as Carta de Franquias (O movimento de emancipação das cidades visava à busca da independência em relação aos feudos, através das cartas de franquia, o movimento se deu de duas formas: Pacífica: negociação entre população citadina e nobreza feudal, liberada a carta de franquia em troca de taxas pagas em dinheiro. Lutas: movimento comunal, cidades que tiveram que lutar para conseguir as cartas de franquia, tal motivo foi apoiado pelos reis.) Assim uma das práticas que testemunhavam as liberdades nas cidades medievais estão: a liberdade de ir e vir; a ausência de taxas como talha e corvéia e o fato de as cidades, por um lado, possuírem leis próprias que não comportavam a servidão, as obrigações feudais e as arbitrariedades do senhor feudal e, por outro, permitirem maior segurança, estabilidade e proteção das guildas para os seus habitantes.

e - Sobre as características arquitetônicas medievais podemos destacar na Baixa Idade Média o estilo Gótico (estilo gótico é caracterizado pelo arco de ogiva. Este estilo apareceu na França nos fins do século XII e expandiu-se pela Europa Ocidental, mantendo-se até a Renascença, ou seja, até o século XIV, na Itália, e até o século XVI ao norte dos Alpes), esse estilo marca na Idade Média a estética dos Castelos e das Igreja, assim como a Catedral de Lages que é Arquitetura de estilo Gótico. O castelo, ligado ao senhor feudal, representa o topo da hierarquia medieval, enquanto a igreja representa o clero, ordenador ideológico-cultural do período.

  • Crise dos Séculos XIV E XV, ou Desagregação do Sistema Feudal

a -Guerra dos Cem Anos: Agravando ainda mais o complexo quadro de crise feudal, temos o conflito entre a França e Inglaterra, conhecido como a Guerra dos Cem Anos. Durante um longo período(1337-1453), ingleses e franceses disputaram entre si, principalmente, a propriedade de regiões economicamente importantes que interessavam aos dois reinos, originando um conflito acentuado caráter feudal.

b - Joana d' Arc com apenas 17 anos deixou sua aldeia e foi comandar um exército, assumiu a posição de soldado por aproximadamente um ano e seus êxitos militares duraram seis meses, sua contribuíção (Simbólica, Mitológica, ou de fato), contribuiu para nacionalismo emergente, reforçado pelo significado desse feito, foi capitalizado pelos reis da dinastia Valois para consolidar a monarquia francesa;

c - Peste Negra: Epidemia de peste que devastou a Europa em meados do século XIV. Chegou à Europa a partir da China em 1348 e expandiu-se com grande velocidade pela maioria dos países. Seus resultados foram desastrosos, A epidemia cruzava as fronteiras com facilidade, não só entre diferentes países, mas também entre animais e seres humanos. Não há dúvidas sobre o dramático impacto da peste em 1348-1349. Muitos observadores contemporâneos mostraram-se impressionados ante a devastação humana causada pela doença. Posteriormente, calculou-se que, nas áreas mais afetadas da Europa, mais da metade da população pereceu.

d -Grande Fome: com relação à fome, é preciso ressaltar que a estagnação das técnicas agrícolas somada ao crescimento demográfico gerou um enorme desequilíbrio entre a produção e o consumo. A falta de alimentos fez com que o solo fosse mais utilizado, comprometendo ainda mais sua produtividade e agravando a escassez de alimentos. Ou seja, em virtude do uso constante, a terra perde sua qualidade, causando o empobrecimento cada vez maior da atividade agrícola. A esse quadro de saturação da economia agrícola, alguns historiadores acrescem fatores de natureza geográfica para apontar as razões que desencadearam a grande fome do século XIV. Acredita-se que, nesse período, houve uma repentina mudança no clima europeu, que o tornou mais úmido e frio, dificultando o trabalho e a produção agrícola.

  • Sobre o Mundo Medieval Não Europeu

1. Império Bizantino:
•Império Romano do Oriente ou Império Grego.
- Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e Ocidente, rota de comércio.
•Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas.
•Centralização política: Imperador.
–CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja
–Compilação do Direito Romano a partir do séc. II.
•Decadência:
–séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes;
–séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas;
–1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e início da Idade Moderna.

2 - Império Árabe

•Península arábica.
•Deserto predominante.
•Até o séc. VI: divididos em aproximadamente 300 tribos.
–Beduínos – nômades, dedicados a saques, habitavam o deserto.
–Tribos urbanas – habitantes das margens do Mar Vermelho ou ao sul da Península. Dedicavam-se a agricultura e acima de tudo ao comércio. Formaram as principais cidades da região (Meca e Iatreb).
–Comando em ambas: xeques (sheiks)
•Única unidade: religiosa.
•Politicamente fragmentados em vários califados.
•Cultura muçulmana:
–Assimilação de valores de outros povos (hindus, persas, chineses e bizantinos).
–Tradução e conservação de obras clássicas (Aristóteles e Platão).
– Medicina: AVICENA (980 – 1037) – referência mundial até o século XVII com seu compêndio sobre o corpo humano.
– Matemática: números arábicos, zero, avanços em trigonometria e álgebra.
– Física: fundamentos da óptica.
–Química: descrição dos processos de destilação, filtração e sublimação; desenvolvimento do carbonato de sódio, nitrato de prata, ácidos nítrico e sulfúrico e álcool. Todas estas descobertas para tentar criar a “pedra filosofal” e o elixir da longa vida.
–Arquitetura: cúpulas, minaretes, arcos em ferradura, decoração com motivos geométricos e vegetais.

Boas Reflexões e Boa Prova ... Beijinhos Históricos Scheyla




quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Revisão Baixa Idade Média

CARACTERÍSTICAS GERAIS:
•Decadência do feudalismo.
•Estruturação do modo de produção capitalista.
•Transformações básicas:
–auto-suficiência para economia de mercado;
–novo grupo social: burguesia;
–formação das monarquias nacionais.

CRESCIMENTO POPULACIONAL:
•Fim das invasões.
•Maior consumo.
•Excedentes populacionais expulsos dos feudos.
–Retomada das cidades.
–Aumento do comércio.
–Aumento da criminalidade.
•Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas.
–Moinho hidráulico, arado de ferro...
•Busca de mais terras para cultivo.


O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII):
•Movimento religioso e militar dos cristãos para retomar a Terra Santa (Jerusalém), em poder dos muçulmanos.
•Acomodação de excedentes populacionais.
•Busca de terras (nobreza).
•Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens).
•Absolvição dos pecados ou cura de enfermidades.
•Interesse comercial (mercadores italianos).
•8 cruzadas oficiais e 3 extra oficiais.
•Fracasso militar.
–Sucesso comercial (reabertura do Mar Mediterrâneo e das rotas de comércio entre o Oriente e o Ocidente).

O RENASCIMENTO COMERCIAL:
•Cidades italianas.
•Surgimento de rotas de comércio ligando o continente europeu.
•Cruzamento de rotas: feiras.
- Champanhe (FRA) e Flandres (BEL).
•Retomada da moeda.
•Atividades de crédito e bancárias.
•Séc. XII – HANSAS ou LIGAS: associações de comerciantes.
- Comércio em grande escala.
- LIGA HANSEÁTICA (ALE) – Mar do Norte

O RENASCIMENTO URBANO:
•Retomada do comércio impulsiona o renascimento urbano.
•Burgos (fortalezas).
•Burgueses: habitantes dos burgos (artesãos e comerciantes).
• Movimento comunal (séc. XI – XIII): libertação das cidades da autoridade dos senhores feudais.
–CARTAS DE FRANQUIA: autonomia.
–Guerras ou indenizações.
•GUILDAS: associações de mercadores (monopólio do comércio local, controle da concorrência estrangeira, regulamentação de preços).
•CORPORAÇÕES DE OFÍCIO: associações de artesãos (monopólio das atividades artesanais, controle da concorrência, regulamentação de preços, estabelecimento de normas de produção, controle de qualidade e assistência aos membros).
•Formação de grupo de grandes comerciantes e artesãos que se sobrepunham aos demais, impondo seu poder econômico.
•Trabalho assalariado.

FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS:
•Aliança entre reis e burgueses.
•Reis: redução de poderes dos nobres e da Igreja.
•Burguesia: unificação de impostos, moeda e sistema de pesos e medidas.
•Nobreza e clero: cargos e pensões concedidos pelo rei.
•A monarquia francesa:
–Capetíngeos (987 – 1328): medidas que fortaleceram o poder real em detrimento da autoridade descentralizadora dos senhores feudais.
*Felipe Augusto (1180 – 1223): exército nacional, conquistas territoriais, controle de subvassalos, concessão de cartas de franquia (maior renda), criação de impostos nacionais.
*Luís IX (1226 – 1270): maior poder para tribunais reais, moeda nacional, engajamento no movimento cruzadista (São Luís).
*Filipe IV, o Belo (1285 – 1314): atritos com a Igreja, convocação dos Estados Gerais, Cativeiro de Avignon (1307 – 1377), CISMA DO OCIDENTE.
–Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453):
*Enfraquecimento da nobreza.
8Nacionalismo francês.
*Consolidação do poder real.
•A monarquia inglesa:
–Enfraquecimento da nobreza.
–Guerra dos Cem Anos.
–Guerra das 2 Rosas (1455 – 1485): YORK X LANCASTER
–Henrique VII – centralização monárquica.
•As monarquias Ibéricas:
–Guerra de Reconquista (espírito cruzadista).
–ESP: Reis Católicos: Fernando (Aragão) e Isabel (Castela).
–POR:
*Dinastia de Borgonha – Reconquista
*Dinastia de Avis (1385) – Estado Nacional com aliança da burguesia.

A CRISE DOS SÉCULOS XIV E XV:
•Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453):
–FRA* X ING
–Sucessão do trono francês
–Filipe VI (Dinastia Valois – FRA) X Eduardo III (ING)
–Controle de Flandres (comércio de tecidos)
–1ª fase – vantagem da ING
–Carlos V (FRA) – recuperação parcial francesa
–Disputa interna pelo poder na FRA: Armagnacs* X Borghinhões
–ING + Borguinhões: controle de quase metade da FRA.
–Recuperação francesa: Joana D’Arc + Carlos VII
–Centralização política da FRA.
•Peste Negra (1347 – 1350):
–Peste bubônica.
–Morte de 1/3 dos europeus (25 milhões).
–Enfraquecimento dos nobres.

Lembrem-se, vocês devem utilizar o poder de interpretação!
Esse é o grande desafio dessa avaliação ...
Beijinhos Históricos Scheyla

Revisão - Império Árabe

2 – O IMPÉRIO ÁRABE:
•Península arábica.
•Deserto predominante.
•Até o séc. VI: divididos em aproximadamente 300 tribos.
–Beduínos – nômades, dedicados a saques, habitavam o deserto.
–Tribos urbanas – habitantes das margens do Mar Vermelho ou ao sul da Península. Dedicavam-se a agricultura e acima de tudo ao comércio. Formaram as principais cidades da região (Meca e Iatreb).
–Comando em ambas: xeques (sheiks)
•Meca: centro comercial e religioso.
–Caaba (cubo) – santuário e depósito de imagens de deuses politeístas das diferentes tribos.
–Administrada pela tribo dos coraixitas.

•MAOMÉ (570 – 632) – membro do ramo pobre dos coraixitas.
–Profeta que segue a linhagem de Noé, Abraão, Moisés e Jesus.
•610 – REVELAÇÃO: “Só há um Deus que é Alá, e Maomé é seu profeta”.
–Oposição dos administradores coraixitas de Meca.
–Repressão aos seguidores de Maomé.
•622 – HÉGIRA: fuga de Maomé e seus seguidores para Iatreb (posteriormente conhecida como Medina – a cidade do profeta).
–Início do calendário muçulmano.
–População local é convertida.
–Proclamação da primeira Jihad (esforço coletivo).

•630 – Retorno a Meca com exército de populações convertidas.
–Destruição de divindades politeístas da Caaba.
–Anistia a antigos opositores.
–Península Arábica é completamente convertida ao islamismo.
•632 – Maomé morre.
–Califas continuam expansão do islamismo.
–1º Califa: ABU BAKR – sogro de Maomé.
–Motivações: crescimento populacional + busca de terras.
–Justificativa ideológica: Jihad.
–Amplas conquistas territoriais: Norte da África, Península Ibérica, Império Persa até parte da Índia, Império Bizantino.
•Séc. XIII – território comparável ao do Império Romano.

•Livro sagrado: AL CORÃO.
•SUNA: livro de ditos e atos de Maomé.
•Divisão entre muçulmanos:
–Após o 4º califa: ALI ABU TALIB (genro e primo de Maomé);
–MAOWIYA (Síria) – apoio da maioria – Sunitas (Suna + Al Corão);
–HASSAN e HUSSEIN – filhos de ALI – apoio da minoria – Xiitas (Al Corão);
–Ambos assassinados. Hassan (669) e Hussein (680). Este último em Karbala (atual Iraque), um dos principais centros xiitas do mundo.

•Única unidade: religiosa.
•Politicamente fragmentados em vários califados.
•Cultura muçulmana:
–Assimilação de valores de outros povos (hindus, persas, chineses e bizantinos).
–Tradução e conservação de obras clássicas (Aristóteles e Platão).

– Medicina: AVICENA (980 – 1037) – referência mundial até o século XVII com seu compêndio sobre o corpo humano.
– Matemática: números arábicos, zero, avanços em trigonometria e álgebra.
– Física: fundamentos da óptica.

–Química: descrição dos processos de destilação, filtração e sublimação; desenvolvimento do carbonato de sódio, nitrato de prata, ácidos nítrico e sulfúrico e álcool. Todas estas descobertas para tentar criar a “pedra filosofal” e o elixir da longa vida.
–Arquitetura: cúpulas, minaretes, arcos em ferradura, decoração com motivos geométricos e vegetais.

Boas Reflexões ...

Revisão - Império Bizantino

Gostaria de relembrá-los de minhas falas incisivas em sala de aula sobre a Lógica Medieval, então lembrem-se, que existe uma lógica Oriental que iremos estudar a partir de alguns elementos expostos nesse Blog ... E ainda essa reflexão é fundamental para a compreensão da contemporaneidade do Oriente Médio, ressaltando que a formação do Império Turco Otomano é a chave para a compreensão da configuração atual no Oriente Médio.

Vamos aos elementos Medievais, Sejam Bem Vindos ao Mundo Árabe:

1 – O IMPÉRIO BIZANTINO:
•Império Romano do Oriente ou Império Grego.
•Constantinopla – capital.
–Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TUR).
–Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e Ocidente, rota de comércio.
•Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas.
•Resistência às invasões bárbaras.
•Centralização política: Imperador.
–CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja

•JUSTINIANO (527 – 565) – auge do Império.
–Conquistas territoriais.
Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África.
–Compilação do Direito Romano a partir do séc. II.
CORPUS JURIS CÍVILIS
* Poderes ilimitados ao imperador.
* Privilégios para a Igreja e para a nobreza.
* Marginalização de colonos e escravos.
–Burocracia centralizada + gastos militares + impostos.
Revoltas populares (Sedição de Nike)

•Influência de valores orientais.
•Grego – língua a partir do séc. VII.
•Surgimento de heresias:
–MONOFISISTAS – negação da santíssima trindade (Cristo apenas com natureza divina);
–ICONOCLASTAS – destruição de imagens (ícones).
•1054: CISMA DO ORIENTE:
–Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de Constantinopla);
–Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).

•Decadência:
–séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes;
–séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas;
–1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e início da Idade Moderna.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Definitivamente de FÉRIAS!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Revisão Geografia 3º ano = Sobre a Economia Mundial e a análise do PIB

  • Na leitura da tabela acima e os conhecimentos sobre o contexto econômico mundial nos permitem afirmar que o processo de globalização é assimétrico e, nestas últimas décadas, tem aumentado a desigualdade socioeconômica mundial.

  • A revolução técnico-científica-informacional realizada nos países ricos aprofundou o abismo socioeconômico existente entre o Norte desenvolvido e o Sul subdesenvolvido, a pobreza e a desigualdade social têm origem no sistema capitalista que possibilita a alguns concentrar riqueza.

Desde o final da década de 1980 se utiliza uma nova expressão: Nova ordem mundial na tentativa de esclarecer mudanças que estão ocorrendo no mundo.

1. divisão bipolar da Guerra Fria foi substituída por uma nova lógica que é eminentemente econômica; assim o mundo passou a ser dividido em dois conjuntos de países: os desenvolvidos, liderados pelo G8, concentrados sobretudo no hemisfério norte e a periferia, formada por países subdesenvolvidos, localizados, principalmente no hemisfério sul.

2. Dentre os países do Sul, alguns deles começaram a assumir posições de destaque, seja pelo parque industrial, seja pelo volume de exportações; esse grupo passou a ser chamado de emergente. China, Índia, África do Sul e Brasil, embora com níveis de crescimento diferentes, estão nesse grupo.

3. A nova ordem mundial não foi capaz de alterar as relações econômicas existentes durante a Guerra Fria. Ainda persistem relações de troca desiguais entre os novos conjuntos Norte e Sul, pois os países mais pobres da periferia continuam exportando matérias-primas de baixo valor para os países ricos do Norte.

Boas Reflexões Beijos Scheyla

Revisão Geografia 3º Ano = 1.Sobre oa Mega-blocos e a “Nova Ordem” mundial

  • Com a formação estabelecida na análise do mapa acima, podemos pensar na configuração do mundo após o fim da Guerra Fria. Assim, observamos a legenda:

REGIÃO I – Corresponde a formação do mercado comum da américa do norte – NAFTA

REGIÃO II – Corresponde ao grupo de mercado Latino Americano – MERCOSUL

REGIÃO III – Corresponde ao herdeiros diretos do Tratado de Maastrich – União Européia.

REGIÃO IV – Corresponde a região de comércio da agora antiga U.R.S.S. - CEI

  • Quanto mais a globalização econômica avança, mais o mundo é marcado pela fragmentação do espaço geográfico por meio de megablocos regionais, em contrapartida, quanto mais abrangente for a integração do bloco, maior a perda de soberania dos Estados participantes.

  • O processo de globalização tem, na atualidade, provocado grandes mudanças tanto na esfera econômica, financeira e política quanto na vida social e cultural dos povos e nações, em escala mundial. A esse respeito, o avanço das telecomunicações e da informática e o uso da Internet são fundamentais para os fluxos financeiros mundiais.

  • medidas pela Nasdaq. O índice Dow Jones refere-se à Velha Economia (a exemplo da indústria de automóveis, de tabaco e das companhias de petróleo) e o Nasdaq, às ações da Nova Economia (empresas de informática, eletrônica, telecomunicações e biotecnologia). Assim, na nova economia, alteraram-se o mundo dos negócios e o mercado de trabalho, com a inserção da internet, de empresas de computadores, da internet/telefonia, que internacionalizaram os mercados.

  • Entre os fatos que assinalaram, nas últimas décadas do século XX, o aparecimento de uma "nova ordem mundial", podemis destacar a integração do Leste europeu à área de influência capitalista, desintegração da URSS e seu desdobramento em vários Estados, a explosão étnica ou das nacionalidades em vários lugares, a formação dos blocos econômicos regionais, e o grande crescimento econômico de alguns países asiáticos.


continua ...

Continuando ... Revisão Avaliação de Geografia 2° Ano


A primeira leitura da foto nos remete ao seu aspecto mais evidente, ou seja, que a globalização chega a todos os lugares. Porém, podemos também destacar:

Sim, o fenômeno da globalização que certa forma provocou exclusões sociais, a população ficou próxima à ameaça da Guerra e da fome, os meios de dominação e intervenção utilizados pelos países capitalistas influenciaram os parâmetros culturais, assim o papel que a cultura exerce na vida dos povos, a qual, mesmo sofrendo os efeitos da globalização, constitui um importante elemento de resistência à completa massificação.

- HAITI

Quando você for convidado pra subir no adro da
Fundação Casa de Jorge Amado
Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos
Dando porrada na nuca de malandros pretos
De ladrões mulatos
E outros quase brancos
Tratados como pretos
Só pra mostrar aos outros quase pretos
(E são quase todos pretos)
E aos quase brancos pobres como pretos
Como é que pretos, pobres e mulatos
E quase brancos quase pretos de tão pobres são tratados
E não importa se olhos do mundo inteiro
...................................................................................
Não importa nada
Nem o traço do sobrado, nem a lente do Fantástico
Nem o disco de Paul Simon
Ninguém
Ninguém é cidadão
Se você for ver a festa do Pelô
E se você não for
pense no Haiti
Reze pelo Haiti
O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui



Na canção "Haiti", está retrata uma realidade sociopolítica observada nos países latino-americanos, que diz respeito à questão da Cidadania e dos Direitos Humanos. Assim, na América Latina, as desigualdades socioeconômicas se entrelaçam com a discriminação étnica e cultural, fragilizando as possibilidades de instituição de uma territorialidade democrática que assegure os Direitos do Homem e do Cidadão.



Mas sem duvidadas as feridas mais profundas provocadas por essa “Nova Ordem” mundial, através do discurso da Globalização, assim a expressão negativa desse fenômeno nos países chamados subdesenvolvidos, provocando a exclusão social.



Para finalizar nossa revisão quero lembrar vocês do papel social da geografia na sociedade então, na Geografia, o termo “polarizar” significa atrair, influenciar, fazer convergir para si. Assim, para que uma determinada área possa exercer as funções de pólo, precisará concentrar um número considerável de atividades e recursos capazes de influenciar processos que ocorrem em outras áreas. Assim no contexto da Globalização temos como principais características:

1. O poder de polarização de uma cidade está associado ao tamanho de sua população.
2. A implantação de indústrias numa cidade pode ampliar o poder polarizador dela ao atrair novos investimentos industriais e criar encadeamentos produtivos com indústrias de outras cidades.
3. No contexto da globalização, o poder polarizador das grandes metrópoles faz com que elas assumam a função de elos privilegiados entre as economias nacionais e o exterior.
4. A presença de cidades com forte capacidade de polarização é essencial para a articulação da rede urbana, motivo pelo qual essa rede é menos estruturada nas regiões pouco desenvolvidas.

Boas Reflexões beijinhos Scheyla





Revisão Geografia 2º ano = A Música, o Teatro, as Artes ... Enfim, a Cultura em um novo tempo?!


Os fragmentos das letras de música fazem referência a várias dimensões do processo de globalização vigente no sistema capitalista, sobretudo a partir da década de 1980. Uma característica econômica e uma tendência desse processo, foi a redução da intervenção estatal – padronização de culturas.

A maioria das pessoas hoje tende a pensar em cultura como pertencendo a uma determinada sociedade: japoneses têm cultura japonesa, franceses têm cultura francesa, americanos têm cultura americana, e assim por diante. Mas hoje isso tem se mostrado confuso: nós pertencemos à nossa cultura nacional específica, mas muitos de nós no mundo afluente atual também selecionamos – ou pelo menos acreditamos que selecionamos – aspectos de nossas vidas no que pode ser chamado de “o supermercado cultural global”.
Um resultado disso é uma profunda contradição (...). Sentimos que pertencemos à nossa cultura nacional específica e acreditamos que devemos estimá-la. Mas também consumimos no supermercado cultural global e acreditamos que podemos comprar, fazer, ser qualquer coisa do mundo que queiramos – mas não podemos ter as duas coisas. Não podemos ter ao mesmo tempo a escolha entre todas as culturas do mundo e a nossa própria individualidade cultural. Ao acreditar ser possível escolher aspectos de sua vida e da cultura do mundo todo, então onde está o seu lar? (...) Podem lar e raízes serem simplesmente mais uma escolha do consumidor?”

Podemos afirmar que a partir desse perídod histórico a identidade cultural problemática no contexto da globalização.

Continua ....

Revisão Geografia 2º Ano = Configuração Mundial .... A “Nova Ordem” ...



Os dois aviões de passageiros que terroristas islâmicos lançaram, há cinco anos, contra as torres gêmeas do World Trade Center se tornaram um marco na história contemporânea. Lidos em conjunto com a extinção do bloco socialista na esfera da União Soviética, no início dos anos 1990, os atentados da Al Qaeda em Nova York demarcam um “antes” e um “depois”, esse depois, pode ser considerado como pela disseminação mundial da ação de grupos terroristas ligada às questões políticas e/ou religiosas.

- O fim da Guerra Fria não representou, no plano político, o fim das disputas internacionais. Recentemente, intensificaram-se os conflitos no Oriente Médio, sobretudo em razão da Guerra
do Iraque. Observe a Charge ao lado:

- Ao fazer referência a esse conflito, o chargista ironiza a prática de torturas e de tratamento degradantes cometidos contra prisioneiros iraquianos por soldados dos EUA, fato que provocou embaraços políticos ao presidente George Bush.

- Aproveitando ainda a leitura da charge acima. Lembremos dos ocorridos no tão conhecido 11 de Setembro, a organização mundial em torno dos movimentos terroristas intensificou-se em relação às divergências culturais e/ou religiosas, assim, é possível mapear o contexto histórico-social das relações mundiais:

1. Os ataques terroristas provocaram mudanças no cotidiano da população norte-americana, como o crescimento da vigilância e restrições à liberdade e à privacidade dos cidadãos.

2. A partir do atentado, o governo Bush introduziu na política externa americana o princípio da “guerra preventiva”, segundo o qual os Estados Unidos têm o direito de atacar países que possam representar uma ameaça política futura.

3. Reação do governo norte-americano aos atentados aumentou a tensão nas relações internacionais entre aliados importantes dos Estados Unidos, como a Alemanha e a França, que demonstraram algum descontentamento com a política unilateral adotada pelo governo Bush.

4. Os ataques terroristas fizeram ressurgir a idéia de que os conflitos no século XXI seriam explicados pela existência de um conflito entre dois modelos de civilização.


Continua ....

Para terminar ... uma última reflexão!



3. E para Finalizar a análise do Gráfico:

Através do ilustrado no gráfico acima é possível perceber que a atuação da humanidade em relação aos recursos naturais renováveis e os não renováveis produzem para o Planeta Terra, uma espécie de exploração de recursos naturais e a poluição que poderão provocar desequilíbrios no meio ambiente, além de, praticar a queima de combustíveis fósseis contribui para a poluição do ar. Mais ainda assim, é possível visualizar no gráfico mais um agravante que é produzido pelo índice de conforto do mundo contemporâneo, assim, os gases emitidos por automóveis, pela indústria, pela decomposição do lixo e pelo desmatamento de florestas contribuem para acelerar o aquecimento global.

Boas Reflexões Beijinhos Scheyla

Para estudar e Refletir durante as Férias!


Conteúdo de Revisão para os estudantes do 1ºano - Avaliação de Geografia do dia 23/07/2007

1.Fixação do Texto Apocalipse Já!

Já começou a catástrofe que se esperava para daqui a 30 ou 40 anos. A ciência não sabe como reverter seus efeitos. O derretimento do Ártico, a elevação do nível do mar, o avanço das áreas desérticas, o aumento da intensidade dos furacões, entre outras, são algumas das mudanças de grandes proporções causadas pelos altos níveis do aquecimento global”. Esse aquecimento global é conseqüência do desequilíbrio em um processo natural. Assim, o processo que sofre o desequilíbrio responsável pelo aquecimento global se refere ao efeito estufa, que consiste na retenção do calor irradiado pela superfície terrestre e pelas partículas de gases e água existentes na atmosfera.
Os gases responsáveis pelo aquecimento excessivo são produzidos pelos combustíveis fósseis usados nos carros, nas indústrias e nas termelétricas e pelas queimadas nas florestas. Processos naturais, como a decomposição da matéria orgânica e as erupções vulcânicas, produzem dez vezes mais gases que o homem. Por eras, garantiram sozinhos a manutenção do efeito estufa, sem o qual a vida não seria possível na Terra. A participação crescente da frota de veículos movidos por derivados do petróleo é uma das causas do aumento na emissão de dióxido de carbono, assim, o desenvolvimento de combustíveis alternativos pode ajudar na redução dos níveis de emissão de CO2

2 .Sobre o Aquecimento Global:

- Para combater o avanço da degradação do Planeta Terra, aos poucos começam a surgir alternativas, algumas já estão sendo discutidas desde 1979, com os primeiros estudos sobre essa temática, que o caso do Protocolo de Kyoto que é um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do aquecimento global. Sabe-se que os EUA assinaram, mas não ratificaram o tratado principalmente porque ele implica altos custos à sua economia, além de considerar injusto que os países como China, Índia e Brasil não tenham compromissos formais com a redução.

- O Protocolo de Kyoto representa uma grande inovação nas políticas globais para o meio ambiente, pois, além de fixar uma meta de redução sobre os níveis de emissão de gases na atmosfera, cria um sistema de créditos de emissões entre países.

3.Relembrando as Seis Pragas do Aquecimento

Recuo das geleiras, furacões mais fortes e freqüentes, verões tórridos, ursos polares magros. Os sinistros sinais do aquecimento global estão levando empresas e governos a buscar uma redução sem precedentes no uso dos combustíveis fósseis. Por dois séculos - e cada vez mais rápido - o consumo humano tem injetado na atmosfera carbono retirado do subsolo sob a forma de combustíveis fósseis. Atualmente, as indústrias de carvão, petróleo e gás natural extraem cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono por ano e a sociedade queima quase tudo...”

Assim, é possível perceber dentro dessa temática geoambiental, os efeitos provocados pela intervenção do homem na natureza ao longo dos anos da industrialização. Relacionaremos abaixo alguns desses efeitos irreversíveis:

1. Os níveis atuais de dióxido de carbono na baixa atmosfera terrestre são maiores do que em qualquer outra época dos últimos milhares de anos.

2. As usinas a carvão emitem o dobro de carbono por unidade de eletricidade, quando comparadas com as usinas a gás natural.

3. O petróleo responde por uma quantidade maior das emissões globais atuais de carbono provenientes dos combustíveis fósseis, superando as emissões oriundas do carvão mineral.

4. Devastação das florestas e savanas.

5. Maior possibilidade de formações de tempestades e ciclones tanto no Atlântico Norte, como no Atlântico Sul.

6. Transgressão marinha sobre parte das faixas costeiras.

7. Aumento do risco de degradação dos ecossistemas coralíneos.

8. a elevação do nível das águas dos oceanos, em decorrência da grande emissão de gases causadores do efeito estufa, fazendo com que alguns países (ou partes deles) fiquem submersos.

Continua ...